o resto é resto
Insinua-se nas manhãs ensolaradas a inquieta alacridade
dos prazeres sem culpa.
A beleza passageira se renova, amorosa e transparente.
É como devia ser, nada de ódio nem insultos.
Olhares viciados em alucinações espiam as mesmices
convencionais das praias sem nevascas.
O ar fresco rescende a descansos veludosos.
Luz e sombra não se confundem ao meio-dia.
Alegria, afetos, manhãs ensolaradas : sempre haverá
compensações para o desvario compulsório.
Quem canta seu subconsciente que aguente as consequências.
"O passado é lição para se meditar, e não para reproduzir",
é o que nos convém.
A turba não perdoa o que não entende.
Cresta-se a vida sem saudade de ter sido, o resto é resto.
O eu que permanece comigo é o mesmo que dá testemunho
das manhãs adormecidas.
Sonhando com um mundo melhor em pleno dia.
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