à forceps
O que seria de mim se me abandonassem
as secretas janelas sobre os campos.
Guardadas na memória como um deus marítimo,
a seu tempo, a seu destino, umbilicalmente preso ?
Abraços fugitivos afastam ou abençoam ?
Tudo aqui devora os itinerário dos longos labirintos
que não entendo.
Recolho-me as solidões de obscuros idiomas.
Na humilde ignorância de quem sabe ter tido mais sorte
do que juízo.
Como hei de crer em dias melhores, se o melhor
ficou para trás ?
O incansável tempo múltiplo multiplica os espinhos
das trepadeiras,
despedaçando a sabedoria arrancada
à forceps.
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