Penso, e porque penso,
vou fundo e grande, desnudando o espírito
e a matéria, envolto em redes de múltiplos intentos,
mordido, incendiado, em conúbio estreito com brisas
e paisagens, fiel a minhas ideias e princípios,
livre como o vento do mar, às vezes triste, às vezes feliz,
esquecido pelo mundo, em vigílias dolentes,
cantando o passado e o presente, sem mágoa nem desejo,
lutando as lutas mais vãs,
deter o tempo, o fogo dos inimigos, as gargantas
cortadas, o beijo de Judas.
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