sexta-feira, 20 de junho de 2025

                          


                        o cadáver




À vezes a gente sofre de teimoso.

Por não ser um pouco mais cauteloso.

Por abusar da boa fé.

Principalmente ao achar que as pessoas vão reconhecer

o tem valor, o que você faz.

Muita ingenuidade, é claro, pois se nem de filhos

se pode esperar isso, quanto mais de estranhos.

Pior ainda quando te atribuem culpas e 

responsabilidades indevidas,

para justificar a ingratidão, o descaso,

a falta de empatia.

Atitudes perfeitamente normais de narcisistas e 

sociopatas de carteirinha, que além de se eximirem

de toda e qualquer culpa, ainda posam de vítimas.


Pobre de quem convive ou se apaixona por esse tipo

de pessoa.

Pois nunca terá paz.

Estará sempre pisando em ovos, tendo que medir

as palavras, e ai dele se fizer críticas ou cobrar 

as devidas contrapartidas pelo que recebe.

Menosprezo, sarcasmo, ironia, deboche, são as respostas.

Com a frieza e a tranquilidade de quem disseca

um cadáver.

Muitas vezes, o cadáver do amor.


 








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