terça-feira, 21 de outubro de 2025

 



O desinteresse do outro por você é para ser respeitado, não compreendido.

Aprender isso te liberta.

Aceitar o desinteresse do outro é um dos atos mais maduros de amor-próprio. Porque a mente busca explicações, mas o coração precisa de encerramento

— e eles raramente chegam juntos. A verdade é que nem todo afastamento tem motivo claro. Algumas pessoas simplesmente não sentem o mesmo, e isso não as torna cruéis, apenas humanas.

Tentar compreender o desinteresse é a forma mais sutil de se prender a quem já foi. É o ego tentando encontrar lógica no que, emocionalmente, ja terminou.

A insistência em entender vira desculpa para não soltar. E, no fim, não é o outro que te prende: é o seu próprio desejo de que a história tivesse sido diferente.

O amor amadurece quando você entende que reciprocidade não pode ser negociada. Que o desinteresse alheio não precisa ser interpretado, apenas respeitado. Porque continuar insistindo em quem não quer é o mesmo que negar a si mesma a chance de viver algo real. O silêncio do outro, por mais duro que pareça, é um convite à libertação.

Libertar-se é parar de dar significado ao que já foi escolha de alguém se afastar. É compreender que o fechamento não vem de fora, vem da decisão de seguir em frente mesmo sem resposta.

A paz chega quando você para de perguntar “por quê?” e começa a responder “e agora?”.



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