quinta-feira, 8 de outubro de 2020



                    o maior amor do mundo






Esqueça os estereótipos,

O maior amor do mundo é avassalador,

Mas também definha, transgride.

Posto que em terreno lodoso viceja.

Belo e forte, enquanto bem cuidado.

Degenera, quando descuidado.


O maior amor do mundo é bifronte.

Brilha e apaga num instante.

Entretido com rostos que na verdade

São máscaras. 

Em simulacros de litania e tirania.


O maior amor do mundo vive de esquecer.

Sobrevivendo a todo tipo de desdouro.

Ao que o desgaste do tempo impõe, 

Aparência, decadência.

No pior, o melhor mostrando.

No decurso dos descaminhos, o coração errante 

fala mais alto.

A memória sobranceira a tudo transcende.

E resplandece acima do ardiloso tempo. 


Não percebes o óbvio ululante ?

Que nem injúrias e infâmias injustas 

arrefecem

o maior engodo do mundo ?






 






 

segunda-feira, 5 de outubro de 2020





O que eu penso ( e escrevo ) não muda nada.

O que eu faço, muda tudo. E é tudo que importa.







  

                                                             separação





Há os que se desesperam, perdem o chão. 

Há os que caem em depressão. 

Há os que não se conformam,

reagem com violência, agressões, feminicídio.

Há os que se refugiam na bebida, se consolam

com putas.

E há os que se reinventam, dão a volta por cima.

Há de tudo, numa separação.

Eu escrevo.





Postagem em destaque

                    sem amor a vida não vale a pena                                           ( foto produzida por I.A.) A velhice não me as...