oferendas
A cruz não se opõe a novas trevas.
Ancestrais desígnios esmagados no nascedouro
saúdam os recém-nascidos.
Legiões de parasitas e pederastas fazem as honras da casa.
O desconhecido veste o manto roto das penitências.
Oferendas de lábios e úteros metálicos contornam
a solidão de arame farpado.
Não há para onde fugir dos campos minados de Alquds.
O tumor da terra desconhece a compaixão.
O Oculto dá-se ao luxo de ficar calado, enquanto
renova o pacto com o demônio.
O que dizer às crianças sobre o mundo caduco
que as espera ?