sexta-feira, 5 de agosto de 2016




                  A NABABESCA FARRA OLÍMPICA

Como é de praxe em mega-eventos dessa natureza, mais uma vez nos tornamos literalmente  reféns do jornalismo de saturação com que a mídia, organizadores, patrocinadores e beneficiários em geral, unem forças para mostrar ao mundo como se ganha e se torra dinheiro às custas dos incautos e trouxas que bancam a farra, também conhecidos como contribuintes. Ou há dúvidas de onde saíram os quase 100 bilhões que custearam a joia da coroa da megalomaníaca governança petista, que não satisfeita em promover a Copa do Mundo de 2014, emendou logo outa farra ainda mais nababesca.
Que me desculpem os deslumbrados com o folclórico (para dizer o mínimo) desfile da tal tocha que rodopiou mais do que charuto em boca de bêbado, bem como os que aparentemente não estão nem aí para os sacrifícios impostos a população - o Rio chegou a decretar estado de calamidade pública por falta de recursos até mesmo para pagar as aposentadorias do funcionalismo público - com a malversação de tanta grana, mas para mim, francamente, a forçação de barra é notória e intragável. A começar pelo tradicional reco-reco comandado pelo papagaio-mór, Galvão Bueno, cujos clichês e arroubos ninguém aguenta mais, clamando por aposentadoria. Como, aliás, outros globais e que tais que mobilizam a telinha há décadas.
Uma xaropada com direito a um não menos espaventoso estúdio anexo ao complexo central dos jogos, espécie de picadeiro digital de um show midiático animado por um batalhão de prestidigitadores que supera os aproximadamente 10.500 atletas que competirão. Sendo que cerca de 2 mil profissionais só da Globo. Em suma, um porre de cobertura que promete esmiuçar todas as contendas previstas para os 46 luxuosos (?) palcos erigidos para a competição, afora os avulsos designados para o futebol.
Enfim, não havendo nada que se possa fazer a respeito,nem mesmo uma recepção apropriada aos pais da criança, já que tanto Dilma como Lula sintomaticamente abdicaram de marcar presença, não nos resta senão segurar o rojão e torcer para que, mais uma vez, não passemos vergonha. Dentro (o que não seria nenhuma novidade) e, principalmente, fora das praças esportivas, já que a bandidagem, como se sabe, não tira férias.

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