sábado, 1 de abril de 2017


                            SOSSEGA, CORAÇÃO


Meu coração às vezes bate tão forte
que até parece que vai sair pela boca.
Bate tão depressa que até parece estar
apostando corrida contra o tempo.

Calma aí, coraçãozinho valente !
Se aquiete em seu canto de sempre.
Não se precipite, não se apresse.
Não vá me aplicar nenhuma peça.

Ainda que não lhe faltem razões,
tamanho os sobressaltos e atribulações
que vivo arranjando, 
não me deixa na mão.

Sossegue por mais algum tempo.
Aguente o tranco, segure o rojão.
Porque depois terá - teremos ? -
toda a eternidade para descansar.

Março de 2017

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