A loucura do mundo é contagiosa. E o pior é que não há antídotos confiáveis, capazes de por freio e limites à insanidade que grassa. Degenerados de toda espécie, que matam à sangue frio, que roubam, ejaculam em ônibus, ladrões transvestidos de políticos, pseudo-vanguardistas que confundem pornografia com arte,
pedófilos de batina, malucos investidos de chefe de estado, ditadores, eis o basfond que deita e rola hoje em dia.
Leis, religião, princípios, nada mais parece funcionar e inibir a esbórnia reinante. Em todos os cantos, a qualquer momento, toda a sorte de ignomínias se repetem como se fora uma praga incontrolável. A ponto de o anormal parecer cada vez mais normal. E vice-versa. Pois quem ainda prima pela ordem e moralidade, anda na lei e clama por justiça, ou faz papel de bobo ou é tachado de reacionário, coxinha, elitista, e por aí afora.
Nessa toada, ódio e desavenças se disseminam sob os pretextos idiotas de sempre. Preconceitos, xenofobia, homofobia, camuflados pelas eternas tretas políticas e étnico-religiosas que tem desgraçado o planeta desde prismas eras. Imbecilidades que não conhecem limites nem se rendem ao lugar comum das normas e convenções, e muito menos de civilidade.
Entre os quais, o presidente da nação mais poderosa do planeta, que fala e age - menos mal que mais o primeiro do que o segundo - como se sofresse de graves distúrbios mentais e paranoicos, tal a propensão a criar confusão e colecionar diatribes. Devidamente secundado por outros porra-loucas como o ditador norte-coreano e o enigmático Putim, que não engana ninguém com seu sorrisinho de Monalisa.
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Reverter esse quadro é o desafio que se impõem, e a meta inalcançável proposta e reiterada a cada nova tragédia. Inalcançável sim, posto que intrinsecamente associada a realidade de um planeta cingido pela desigualdade, discriminação e injustiça. Ou seja, um planeta sem conserto, em que só nos cabe fazer nossa parte e torcer para não tropeçar em algum maluco de plantão. Não estar no lugar errado, na hora errada.
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