sexta-feira, 13 de outubro de 2017

                        À LUZ DA RAZÃO








À luz da razão, nada mais espero da vida.
Nada mais de especial almejo.
Apenas forças e saúde para seguir em frente. 
Fazer o que gosto, continuar na labuta.
E se não for pedir muito,
um resquício de reconhecimento e gratidão.
Ainda em vida.
Posto que depois que tudo acaba,
tudo acaba.
Nada  mais importa.
Lembranças, remorsos, saudades, são para os que ficam.
Não remediam nem compensam o que em vida foi sonegado.
O que não foi dito.
O abraço que não foi dado.
Não redime o amor sufocado pelo egoísmo.
O afeto que se ausentou quando mais necessário.

Quando chegar minha hora,
não quero o remorso tardio de quem 
me matou por dentro.
De quem me excluiu em vida,
por razões que a própria razão desconhece.







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