O REQUIEM DO APOCALIPSE
É espessa e indistinta a treva
que impregna a terra.
Não há trégua nem piedade
no mundo dos vivos.
Não há mãos dadas na humanidade.
De holocaustos e mortalhas é o seu legado
desde os primórdios.
O sangue de inocentes jorra
em meio aos escombros de povoados
que impregna a terra.
Não há trégua nem piedade
no mundo dos vivos.
Não há mãos dadas na humanidade.
De holocaustos e mortalhas é o seu legado
desde os primórdios.
O sangue de inocentes jorra
em meio aos escombros de povoados
e cidades dizimadas pelo terror indiscriminado.
Nos noticiários em tempo real,
o obituário diário do assassinato de civis indefesos,
no oriente médio, nos confins da África, nos redutos
Nos noticiários em tempo real,
o obituário diário do assassinato de civis indefesos,
no oriente médio, nos confins da África, nos redutos
do tráfico, numa sinfonia macabra regida por psicopatas frios e cínicos.
Malucos proliferam em meio a distopia reinante.
Líderes e chefes de estado,
transvestidos de cavalheiros do apocalipse nuclear.
Discípulos do próprio satã, que se deleitam em promover
a barbárie nossa de cada dia,
à revelia de divindades entretidas com sei lá o quê.
Onde o divino ?
Onde o anelo de ver desvanecida a treva espessa,
a rotina macabra de defuntas crianças,
dos milhões de trucidados
nas guerras de extermínio ?
Sob os acordes de bombardeios, tiros, atentados,
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