domingo, 24 de fevereiro de 2019



         o túmulo do amor






Grandes questões, dúvidas e mais dúvidas
nos afligem. 
Dilemas existenciais, uma infinidade de perguntas
sem respostas,
a escancarar nossa imensa ignorância.
Sobre tudo.
Mesmo sobre as coisas mais básicas.

A alegria, a felicidade, do que são feitos ?
Estado de espírito, como se diz ?
Efêmeras, longiperto bailam, zombeteiras. 
Dispersas em momentos prazerosos.
Lapsos de tempo na crueza da vida.
A paz, a consciência tranquila como pré-requisitos ?
Nem tanto, nem tanto. 
Descomplicar quase sempre é suficiente.
Apenas e simplesmente, relaxar.
Amar. 
Namorar. 
Viajar.
Ler.
Pescar.
Eventualmente pecar...
Há quem diga que o melhor da vida
ou é pecado ou faz mal.

Seja como for,
em tudo ou nada, muito ou pouco, 
a escolha é nossa. 
Nem por isso fácil, 
Atrelada ao pandemônio dos sentimentos . 
Incerta, instável, a felicidade vai e volta. 
Às vezes vai e não volta. 
Planta delicada, há que cuidar, regar,  
ainda assim às vezes nem brota.
Morre antes de nascer.
Posto que a alegria está dentro de nós.
Mora no coração.
O endurecido, ressequido coração,
incapaz de perdoar, de se perdoar.
Que quando à alegria e felicidade se fecha,
Num túmulo do amor se transforma.







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