o túmulo do amor
Grandes questões, dúvidas e mais dúvidas
nos afligem.
Dilemas existenciais, uma infinidade de perguntas
sem respostas,
a escancarar nossa imensa ignorância.
Sobre tudo.
Mesmo sobre as coisas mais básicas.
A alegria, a felicidade, do que são feitos ?
Estado de espírito, como se diz ?
Efêmeras, longiperto bailam, zombeteiras.
Dispersas em momentos prazerosos.
Lapsos de tempo na crueza da vida.
A paz, a consciência tranquila como pré-requisitos ?
Nem tanto, nem tanto.
Descomplicar quase sempre é suficiente.
Apenas e simplesmente, relaxar.
Amar.
Namorar.
Viajar.
Ler.
Pescar.
Eventualmente pecar...
Há quem diga que o melhor da vida
ou é pecado ou faz mal.
Seja como for,
em tudo ou nada, muito ou pouco,
a escolha é nossa.
Nem por isso fácil,
Atrelada ao pandemônio dos sentimentos .
Incerta, instável, a felicidade vai e volta.
Às vezes vai e não volta.
Planta delicada, há que cuidar, regar,
ainda assim às vezes nem brota.
Morre antes de nascer.
Posto que a alegria está dentro de nós.
Mora no coração.
O endurecido, ressequido coração,
incapaz de perdoar, de se perdoar.
Que quando à alegria e felicidade se fecha,
Num túmulo do amor se transforma.
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