terça-feira, 30 de julho de 2019
BOBEIRA
Às vezes a gente não ama o suficiente.
Às vezes nunca é o suficiente.
O amor tem dessas coisas.
Cada uma ama de um jeito.
Amor esfuziante, amor recluso,
amor bandido. Tudo são fases.
Amar é complicado.
Às vezes é de um jeito de manhã
e à tarde não é mais.
Às vezes você acorda de madrugada
e se dá conta que não ama mais aquela pessoa.
Às vezes olha para o lado
e vê que não pode viver sem ela.
O amor tem dessas coisas meio loucas.
Não tente entender.
O certinho, o correto, às vezes não serve,
é chato, aborrecido.
O malandro, sacana, é amado, idolatrado.
Porque às vezes a gente cansa de tudo,
se sente asfixiado, desmotivado.
E jogamos tudo para o alto.
Por impulso, precipitação.
Quando nos tocamos, já é tarde.
Já era. Uma vida, uma história,
tudo para o ralo.
Um grande amor não é grande por acaso.
É feito de percalços, tropeços, sofrimento.
Que o tornam mais forte.
Às vezes a gente perde a noção das coisas.
E põe à prova.
Abusa.
E de repente, do nada, a casa cai.
E não dá para voltar atrás.
De bobeira, tudo acaba.
E o que era grande, num grande desastre se torna.
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