Da sabedoria.
Aprender a dar conta da lida. Ganhar a vida dignamente.
Driblar a rotina, o que acontece à nossa revelia.
A faina implacável do dia a dia.
Lidar com as perdas, sujeitos à tudo.
Num instante, o que era simples, tranquilo,
Num emaranhado infernal se transforma.
Simples e complicada é a vida.
Num emaranhado infernal se transforma.
Simples e complicada é a vida.
No bojo de tudo,
Penando sob o jugo da inescapável equação das perdas e ganhos,
Quebrando a cabeça, remoendo as entranhas,
Para conseguir conciliar trabalho, obrigações,
Carinho, atenção,
Requisitos básicos de qualquer relação.
Penando sob o jugo da inescapável equação das perdas e ganhos,
Quebrando a cabeça, remoendo as entranhas,
Para conseguir conciliar trabalho, obrigações,
Carinho, atenção,
Requisitos básicos de qualquer relação.
O simples e o complicado se entrecruzando.
O espírito enfermiço fraquejando.
O diálogo sumindo, sumindo.
O diálogo sumindo, sumindo.
Problemas, indefinições, incertezas,
A conspiração de sempre.
Imersos na barafunda geral da imprecisão
Imersos na barafunda geral da imprecisão
Dos sentimentos, sucumbimos.
Simples e complicado.
Simples e complicado.
E assim os anos passam. Várias etapas,
Várias vidas numa só.
Várias vidas numa só.
Dos sonhos à realidade, o gosto amargo e recorrente das perdas.
Dos amores, dos filhos, efêmeras conquistas, fugazes alegrias.
Pois um dia também se vão.
Pois um dia também se vão.
Também se perdem.
Só o que fica são as obrigações.
Cada dia suprido é uma proeza.
Há que valorizar. Há que se valorizar,
Posto que ninguém o faz.
Há que viver. Enquanto há tempo.
Posto que ninguém o faz.
Há que viver. Enquanto há tempo.
Enquanto se pode.
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