jogar o jogo
Nada mais fácil do que atribuir
Defeitos às pessoas.
Apontar o dedo, julgar, condenar,
Como se também não tivéssemos
Culpa no cartório. Coisas à esconder.
Claro, mais cômodo é transferir culpas,
Responsabilidades, posar de vítima,
Fingir, dissimular,
Jogar o jogo.
O jogo dos espertos, dos malandros,
Usurpadores,
Como sempre foi, como sempre será.
Será essa a natureza humana ?
Vocação para o delito, a sacanagem ?
A mentira e a dissimulação à permear as relações ?
Tudo indica que sim.
Segredos e insatisfações sublimados por conveniência, interesses, auto-enganos.
Mas que um dia vêm à tona.
Pois não há farsa que para sempre dure.
E se durar, é porque ambos (se) merecem.
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