SENTIMENTOS
O que eu sinto é irrelevante, poderia me salvar mas não salva.
O que eu penso é irrelevante, não vale um dia de sol.
O que eu escrevo é irrelevante, nunca fui grande coisa
em tudo que fiz.
O que eu faço é irrelevante, em meu padrão infantil de comportamento.
O que eu quero é irrelevante, mas eu gosto dos meus pequenos confortos.
O que eu sonho é irrelevante, arde como santos queimados em fogueiras.
O que eu tenho é irrelevante, conquanto não consigo me livrar
O que eu faço é irrelevante, em meu padrão infantil de comportamento.
O que eu quero é irrelevante, mas eu gosto dos meus pequenos confortos.
O que eu sonho é irrelevante, arde como santos queimados em fogueiras.
O que eu tenho é irrelevante, conquanto não consigo me livrar
dessa agonia.
O que eu sou é irrelevante, meu mundo está acabando.
O que eu sinto, penso, escrevo,
faço, quero,
sonho,
tenho,
ninguém se importa.
A mentira, o vácuo, o silêncio, é onde me encontro.
Ninguém se interessa em jazigo de ossos empilhados.
Ninguém é o que eu sou, marcado pelo verme.
Alguém que foi, sob a condição de ser.
Irrelevante a dor, o labor,
qualquer coisa que eu tenha sido.
A comunhão do EU com o não-eu.
Sem mais lastimar, acordar de noite para chorar.
Em meio ao horror inquestionável.
Me achar devedor disto e daquilo.
Não mesmo !
Fiz o que podia, dei o meu melhor.
Não me ressinto de nada.
São os erros que nos permitem chegar à verdade.
Me sinto mais próximo de um pardal do que de Deus.
O que eu sou é irrelevante, meu mundo está acabando.
O que eu sinto, penso, escrevo,
faço, quero,
sonho,
tenho,
ninguém se importa.
A mentira, o vácuo, o silêncio, é onde me encontro.
Ninguém se interessa em jazigo de ossos empilhados.
Ninguém é o que eu sou, marcado pelo verme.
Alguém que foi, sob a condição de ser.
Irrelevante a dor, o labor,
qualquer coisa que eu tenha sido.
A comunhão do EU com o não-eu.
Sem mais lastimar, acordar de noite para chorar.
Em meio ao horror inquestionável.
Me achar devedor disto e daquilo.
Não mesmo !
Fiz o que podia, dei o meu melhor.
Não me ressinto de nada.
São os erros que nos permitem chegar à verdade.
Me sinto mais próximo de um pardal do que de Deus.
Nenhum comentário:
Postar um comentário