segunda-feira, 18 de novembro de 2019




               Entre a Serpente e a Estrela



Há um brilho de faca
Onde o amor vier
E ninguém tem o mapa
Da alma de uma mulher.

Ninguém sai com o coração sem sangrar
Ao tentar revelar
Um ser maravilhoso
Entre a serpente e a estrela

Um grande amor do passado
Se transforma em aversão
E os dois lados lado a lado
Corroem o coração.

Não existe saudade mais cortante
Que a de um grande amor ausente
Duro feito diamante
Corta a ilusão da gente.

Toco a vida pra frente
Fingindo não sofrer
Mas o peito dormente
Espera um bem querer.

E sei que não será surpresa
Se o futuro me trouxer
O passado de volta
Num semblante de mulher.


(Canção de Zé Ramalho
Composto por por Paul Fraser/Aldir Blanc Mendes/ Terry Sttaford)

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