A ideia de já não fazer parte de nada.
De já não ter nem querer nada que inspire e acalente.
De viver por viver, meramente gastar o tempo.
O impulso de querer mas nada poder fazer
ante o que não pode ser mudado,
tal qual jogo jogado.
Eis com o que é preciso lidar.
Aceitar, adaptar-se às mudanças irremediáveis.
Adequar-se ao processo natural das coisas.
É disso que se trata.
A vida no altar das potestades dementes.
A realidade de cada um sofreada à humana condição.
Deixar de existir para refazer-se na palavra consoladora,
Deixar de existir para refazer-se na palavra consoladora,
sobre as ondas altas do órfico delírio.
Apenas e tão somente isso.
Apenas.
Isso.
Apenas e tão somente isso.
Apenas.
Isso.
Nenhum comentário:
Postar um comentário