agora e na hora de nossa morte
O mundo mais uma vez
envolto em maus presságios,
empilha mortos.
empilha mortos.
Não sabe o que fazer para conter a peste,
não sabe o que é melhor,
ficar em casa ou seguir em frente.
É preciso trabalhar mas
não deixam.
Governantes inescrupulosos anseiam
pelo estado de calamidade pública, para tirar proveito
político e arrombar
os cofres públicos. Enquanto uma parte do povo diz amém,
É preciso trabalhar mas
não deixam.
Governantes inescrupulosos anseiam
pelo estado de calamidade pública, para tirar proveito
político e arrombar
os cofres públicos. Enquanto uma parte do povo diz amém,
a outra esbraveja, mas é obrigado a se submeter,
no fim das contas,
todos desaprendidos de ver,
veem e não veem, a prístina ciência dividida,
as notícias sinistras dão o tom,
todo mundo dá palpite e ninguém tem certeza de nada,
veem e não veem, a prístina ciência dividida,
as notícias sinistras dão o tom,
todo mundo dá palpite e ninguém tem certeza de nada,
a economia se desintegra mas tudo bem,
há que seguir os protocolos,
e
seja o que Deus quiser.
e
seja o que Deus quiser.
Assim se cumprem os ritos insanos
da era cibernética,
em que tudo reverbera e contagia
pior que a pior das pandemia.
A desinformação, o fake news, e a controvérsia
em que tudo reverbera e contagia
pior que a pior das pandemia.
A desinformação, o fake news, e a controvérsia
campeiam,
à dano da massa de deserdados,
que, como sempre, pagará a conta.
à dano da massa de deserdados,
que, como sempre, pagará a conta.
Cota que lhes cabe num mundo cuja essência
se crispa na agonia moderna,
tutelado por crápulas e imbecis,
como foi e sempre será.
Eterna é a ignorância e tudo aquilo
que nenhuma força resgata,
conquanto pareça ser esta a vontade de Deus.
Que cada dia seja de plenitude
e sacrifício.
Agora e na hora de nossa
morte.
Amém.
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