a última impressão
Dizem que a última impressão
é a que fica.
E de fato, você pode ter sido bacana, direito
a vida toda,
mas no dia em que pisar na bola,
é disso que vão lembrar.
Um passo mal dado e vai tudo por água abaixo.
No mais das vezes,
sem o benefício da dúvida.
A memória é fraca, a felicidade fugidia.
Mágoas, ressentimentos, permanecem
além do tempo.
Maculam qualquer sentimento.
Impedem que se veja o lado bom
das coisas, do que passou.
Ora, por mais motivos que eu tenha,
não quero ser assim.
Esquecer o que ficou para trás.
Quero ser aquele que lembra dos pais
como eles eram na plenitude,
e não como ficaram na velhice,
amargurados, desfigurados.
Quero ser aquele que preserva
os incontáveis momentos felizes do passado,
e não como os que se obrigam
a repudiar, consumidos pelo
remorso e rancor.
Quero ser aquele que sabe que teve uma vida
boa, que correu atrás de seus sonhos,
que amou, teve família, bons filhos,
que sabe que tudo valeu a pena,
mesmo o que não valeu a pena;
e não como aqueles que maldizem
a sorte, por ver as coisas arruinadas
quando poderiam ter evitado.
Me recuso a deixar que a última impressão
seja a de fracasso.
Quero minha memória bem viva para lembrar
dessa história
em que a beleza e a doçura
venceram a amargura.
como eles eram na plenitude,
e não como ficaram na velhice,
amargurados, desfigurados.
Quero ser aquele que preserva
os incontáveis momentos felizes do passado,
e não como os que se obrigam
a repudiar, consumidos pelo
remorso e rancor.
Quero ser aquele que sabe que teve uma vida
boa, que correu atrás de seus sonhos,
que amou, teve família, bons filhos,
que sabe que tudo valeu a pena,
mesmo o que não valeu a pena;
e não como aqueles que maldizem
a sorte, por ver as coisas arruinadas
quando poderiam ter evitado.
Me recuso a deixar que a última impressão
seja a de fracasso.
Quero minha memória bem viva para lembrar
dessa história
em que a beleza e a doçura
venceram a amargura.
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