sábado, 18 de julho de 2020


                 para não morrer de tédio





Cada um têm a vida que merece.
Ou não.
Não há como ter certeza.
Cada um sabe de si, se faz jus ou não
ao que têm, ao que lhe acontece.
Mas nunca temos o real controle da situação.
A qualquer instante, uma borboleta bate as asas
no outro lado do mundo,
e do lado de cá tudo desaba.
Inegavelmente, colhemos o que plantamos.
É básico, elementar, 
mas é óbvio que não é só isso.
É claro que o fator sorte existe,
e é preponderante.
Para o bem e para o mal.
A começar pelo nascimento.
De quem são seus pais.
Onde nasceu, o ambiente em que cresceu,
a época,
e por aí afora.
O fato é que tudo é aleatório,
apenas seguimos a corrente,
à mercê de forças maiores.
De coisas que não entendemos.
Cujos mistérios e sortilégios atribuímos
a um Deus que nos fez imperfeitos de propósito.
Para não morrermos de tédio.
Nós e Ele.





































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