invulnerável
Nada mais pode ferir-me.
Nem o desencanto com os homens,
nem o desamor das mulheres.
Os embustes humanos me fizeram invulnerável.
Já não temo os ardis, tantos foram os logros.
Tudo o que eu vier a passar,
não será mais do que já não tenha passado.
Se persisto é porque o instinto e a coragem
sem enlaçam no incessante vai e vem da vida.
E ao pensar naquilo que nunca saberei,
dou graças ao Eterno.
Não saber é o que me faz invulnerável.
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