domingo, 27 de setembro de 2020



                       PARA O QUE DER E VIER





Tenho a maior admiração pelo Fábio Assumpção. Bonitão, um puta ator, uma história de vida de tirar o chapéu.  Viveu o apogeu, curtiu tudo de bom que a fama trás, até cair em desgraça, mergulhou no mundo das drogas, ficou exposto a impiedosa execração pública , os vídeos das bebedeiras e vexames bombaram na internet, enfim, chegou ao fundo do poço, de onde poucos saem. Mas para surpresa geral, o cara saiu, se reabilitou, como fez questão de tornar público, muito justo, dar a volta por cima sempre é bacana de ser mostrado.

O detalhe é que a sua reabilitação ficou longe, muito longe, de repercutir, de viralizar como as cenas em que aparecia literalmente na sarjeta, alvo do deboche e da chacota de galera.

O que confirma o que se sabe desde sempre, que o que mais atrai, seduz o maldito ser humano é a desgraça alheia. Ver os outros fodidos, rastejando, sendo humilhados, se humilhando, para assim poder se consolar, mitigar as próprias mazelas. Pude ver isso agora mesmo, nessa insignificante blog, cujo recorde de visualizações se deu ontem, não por descoberta de méritos, qualidades de meus escritos chinfrins, mas em função de uma antiga e mal-resolvida pendenga amorosa ter se transferido para cá, com direito a desabafos e tudo o mais. 

Um circo, do qual me envergonho profundamente, cujo teor tomei a liberdade de excluir, e pelo qual peço reiteradas desculpas a outra parte envolvida.

De volta à normalidade, saúdo a meia dúzia de fiéis leitores que

estão comigo para o que der é vier.


 

  


  


 

 

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