sexta-feira, 4 de dezembro de 2020

 


                onde mora o perigo





Amar não se explica.

Sente-se.

Vive-se.

Inventa-se.

Na sombra,  nos ilumina.

Na luz, nos cega.

Ah, o amor,

arrebatador em seu doce enleio,

corações e olhos se buscam esfaimados,

como crianças mamando no seio.

Embevecidos, aos prazeres se entregam, 

os defeitos não enxergam. 

E aí é que mora o perigo.


 





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