sexta-feira, 4 de dezembro de 2020


                                    valimento






 Minha pena dura

a folha nua

penetra.

No coito que se consuma, porém,

não vi, amor, nenhum valimento.

Só palavras vãs,

feitas de saliva e de sêmen. *


Inspirado nos versos de Joaquim de Francisco Coelho.


No contrato que eu tu lavras/não vi, amor, nenhum valimento/ só

palavras e palavras/ feitas de sonho e de vento.



Nenhum comentário:

Postar um comentário

Postagem em destaque

                                       não acredite                         quando digo                        que te amo Não acredite quand...