na parede da memória
O mundo dá voltas e eu,
folgo em dizer,
já não sinto desejo, nem revolta.
Da vida, tenho sido um
aprendiz relapso.
Mas, enfim, apto
a seguir em frente,
virar a página.
E com a alma nua
como a lua,
do antigo amor desamar.
Sem remorso, sem moratória.
Sem nada deixar ou levar.
Quando muito, um simples retrato
na parede da memória.
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