a ciranda dos loucos
A vida se refaz, cantando suas dores insepultas.
Aqui e ali, o baldo gozo de sonhos dispersos.
Vago canto de súplicas e imarcescíveis sevícias.
Redutos de ódio profanam o Islã.
O lixo predatório inunda a terra devastada.
Crianças sem futuro herdam o mundo despetalado.
Roem as côdeas de indormidas certezas.
Na ciranda dos loucos que governa a humanidade,
o Bem e o Mal já não distinguem
o certo e o errado.
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