sexta-feira, 26 de novembro de 2021



           o amor que te coube matar





Vejo-te agora como se fora outra.

Bela e frágil como uma flor que quebra na haste.

Andamos tão longe e nos separamos.

Dispersos na distância em que tudo é saudade,

Vimos morrer o amor que te coube matar.


Já nada me pesa.

Nem teu coração de pedra.

Cujos segredos, 

hoje, despetalados, 

nosso amor profanaram.






Nenhum comentário:

Postar um comentário

Postagem em destaque

                      o palhaço da Criação Justiça seja feita à espécie humana : não há nada mais tosco e degenerado na Criação. Filho enjei...