benditas sejam as dores que humanizam.
Todas as coisas são mais reais banhadas
em velhos sais de sofrimento e melancolias.
Dor e privações humanizam.
Benditas sejam, pois, não obstante indesejadas.
Mesmo as mais insuportáveis, de roteiros abandonados.
Desde que indeferida a eternidade,
arrastamos nossos corpos entre adversidades
que engrandecem.
À espreita do reinado da treva e do caos interior.
Morte e renascimento andam lado à lado.
Onde há destruição, abrem-se novos caminhos.
No ciclo inexorável das coisas, louvada seja a luta sem glória.
O poder das frustrações cotidianas.
Lições que não ensinam na escola.
Que cada um aprende à sua maneira.
No amor ou na dor.
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