sábado, 27 de novembro de 2021



               

       benditas sejam as dores que humanizam.




 

Todas as coisas são mais reais banhadas 

em velhos sais de sofrimento e melancolias.

Dor e privações humanizam. 

Benditas sejam, pois, não obstante indesejadas.

Mesmo as mais insuportáveis, de roteiros abandonados.

Desde que indeferida a eternidade, 

arrastamos nossos corpos entre adversidades

que engrandecem.

À espreita do reinado da treva e do caos interior.


Morte e renascimento andam lado à lado.

Onde há destruição, abrem-se novos caminhos.

No ciclo inexorável das coisas, louvada seja a luta sem glória.

O poder das frustrações cotidianas.

Lições que não ensinam na escola.

Que cada um aprende à sua maneira.

No amor ou na dor.





 

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