dinastias do crime
É redundante pensar que todas as formas de ser
são inconsistentes.
Consistem de ser e não ser.
Embutidos em milhões de silêncios.
Dispersos em raras combinações de virtudes e altruísmo,
em meio a hordas de bárbaros que violam a terra,
incendeiam o céu.
Em vão, procuram-se os corpos extraviados.
A visão apostolar da terra bruta irrompe em mitos
antigos.
Mede os ásperos cumes justapondo sonho e realidade.
Urdindo medo e fervor.
Rompendo amalgamas de sofrimento.
No vasto mundo de almas inquietas e mentes vazias,
as desditas cotidianas rugem e agonizam,
enquanto as dinastias do crime se perpetuam.
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