domingo, 30 de janeiro de 2022



                         dinastias do crime


                           Gravura de Salvador Dali



É redundante pensar que todas as formas de ser

são inconsistentes.

Consistem de ser e não ser.

Embutidos em milhões de silêncios. 

Dispersos em raras combinações de virtudes e altruísmo,

em meio a hordas de bárbaros que violam a terra, 

incendeiam o céu.

Em vão, procuram-se os corpos extraviados.

A visão apostolar da terra bruta irrompe em  mitos

antigos.

Mede os ásperos cumes justapondo sonho e realidade.

Urdindo medo e fervor.

Rompendo amalgamas de sofrimento.

No vasto mundo de almas inquietas e mentes vazias, 

as desditas cotidianas rugem e agonizam,

enquanto as dinastias do crime se perpetuam.







 







 



 

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