domingo, 15 de maio de 2022

 



Sou um camaleão que finge ser eu.



               A vasta extensão de mim

               é um terreno fértil de besteiras. 


Como já diz o jurisconsulto de chão, Manoel de Barros,

seja árvore, ao invés de parede.


             Ninguém faz um poema que preste

             sem conhecer ignomínias e antros.

             Sem fazer do inominado, do insignificante,

             raiz do seu canto.


Poesia é arte não dizer nada, dizendo tudo.

 






               

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