Sou um camaleão que finge ser eu.
A vasta extensão de mim
é um terreno fértil de besteiras.
Como já diz o jurisconsulto de chão, Manoel de Barros,
seja árvore, ao invés de parede.
Ninguém faz um poema que preste
sem conhecer ignomínias e antros.
Sem fazer do inominado, do insignificante,
raiz do seu canto.
Poesia é arte não dizer nada, dizendo tudo.
Nenhum comentário:
Postar um comentário