a norma vigente
O doentio é a norma vigente.
Banquetes e latifúndios de prazeres no tempo
em que quase tudo é descartável.
Fracassamos em buscar significados onde os sentidos
comungam a exuberância perdida.
Desamparo, escombros, ruínas sacrificam o tempo
enovelado em caudalosa agonia.
Para que serve a fúria ? Para que serve um poema ?
O mundo tornou-se estranho sob novas regras fungíveis.
Tão deletérias quanto. O monstruoso e o maldito
como declaração de princípios.
O preciosismo linguístico não dá conta de tanta vulgata.
Sem sexo, sem bola, sem vícios, a vida é uma droga.
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