quinta-feira, 15 de setembro de 2022



                  para o bom entendedor




Ah, os leitores, fãs de poesia.

Tão solertes e perspicazes.

Confundem maçã do rosto com a fruta.

Incapazes de enxergar

nada além da realidade preexistente.

Se atém a denotação em detrimento

da conotação.

Justamente a essência da poesia.

A atemporalidade, a metalinguagem.

"Não apenas conjugar os versos

mas fazê-los sangrar", como nos diz

Álvaro Pacheco. 




 

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