a vil pecúnia
Esse seu jeito de gostar,
que você diz ser amor,
mas que soa mais como deboche,
confesso, já não sei como lidar.
Por mais que eu tente,
não consigo conciliar o que sinto
com esse seu jeito errante,
sempre condicionado a algum presente,
para demonstrar o que talvez nem sente.
Estou farto de você não me levar à sério,
de me fazer de gato e sapato,
pelo fato de eu ser tão dependente
dos carinhos que anseio feito um tolo adolescente.
Mas, no fundo, a culpa é toda minha.
Por me negar a ver o que está na cara.
Que o amor que para mim é entrega e devoção,
para você é simples moeda de troca,
mera distração.
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