domingo, 5 de fevereiro de 2023




                    O CADUCEU DE HERMES





Sabido é aquele que não estraga tudo objetando.

O caduceu de Hermes é fértil de expedientes.

A ambiguidade do óbvio obsta as certezas.

Na dúvida, pois, continuemos abstratos. 

A tentação do diabo é ser deus.

A justaposição dos brilhos costuma sair do trilhos.

Estou por ser, sempre !

De olho no dito lapidado pelo erudito.

Nas práticas cotidianas, a confirmação de tudo

que preferiu se furtar a se constituir.

O livre-arbítrio (democracia ? ) é um tiro no pé.

Que o diga quem nos legou essa esbórnia.

O erário público é a casa da mãe joana.

Em matéria de discernimento, convenhamos, escolaridade

não é documento.

Feliz de quem sabe lidar com os desmandos de viver.

É nas minúcias que o constatado se constata. E vice-versa.

O fim repete-se até o recomeço.

No Brasil, as instituições só servem para legitimar o ilícito,

é ou não é ?

Excelência uma ova !

Quem fez o mundo assim não teve tempo de pensar.

Deu no que deu.

Quem tem cu, pisca.

Toda longa história é mal-contada.

Lapidar é ser espesso e definitivo.

Primeiro e único não existe. Ou é primeiro ou único.

Os dois, nem fodendo.

Muito é demais, como se sabe.

Na era digital, língua ferina à disposição em qualquer latrina.

Quem ostenta não nega a origem.

Nenhum fraude se sustenta.

Tróia caiu, por que Brasília, não ?



















 




 








 

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