O CADUCEU DE HERMES
Sabido é aquele que não estraga tudo objetando.
O caduceu de Hermes é fértil de expedientes.
A ambiguidade do óbvio obsta as certezas.
Na dúvida, pois, continuemos abstratos.
A tentação do diabo é ser deus.
A justaposição dos brilhos costuma sair do trilhos.
Estou por ser, sempre !
De olho no dito lapidado pelo erudito.
Nas práticas cotidianas, a confirmação de tudo
que preferiu se furtar a se constituir.
O livre-arbítrio (democracia ? ) é um tiro no pé.
Que o diga quem nos legou essa esbórnia.
O erário público é a casa da mãe joana.
Em matéria de discernimento, convenhamos, escolaridade
não é documento.
Feliz de quem sabe lidar com os desmandos de viver.
É nas minúcias que o constatado se constata. E vice-versa.
O fim repete-se até o recomeço.
No Brasil, as instituições só servem para legitimar o ilícito,
é ou não é ?
Excelência uma ova !
Quem fez o mundo assim não teve tempo de pensar.
Deu no que deu.
Quem tem cu, pisca.
Toda longa história é mal-contada.
Lapidar é ser espesso e definitivo.
Primeiro e único não existe. Ou é primeiro ou único.
Os dois, nem fodendo.
Muito é demais, como se sabe.
Na era digital, língua ferina à disposição em qualquer latrina.
Quem ostenta não nega a origem.
Nenhum fraude se sustenta.
Tróia caiu, por que Brasília, não ?
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