santa loucura
Longa vida aos súditos.
Bendito tu que de esperanças se insurges.
O que perdes ganhas em humana penitência.
Não sois mais que a derradeira Bastilha de findar infindo.
A sorte, trevosa e cambiante companheira, abrange
todos os cantos e recantos que se enlaçam sobre
os clamores.
Ave, companheira imemorial e soberana do sem-fim.
Teus apelos e gritos roucos perpassam as imposturas
que deslindam a morte do futuro.
A força de teu ventre floresce na alquimia das entranhas.
Para que a santa loucura um dia faça sentido.
E o tempo a ignorância conjure.
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