perdeu, mané
Merdas estão sempre acontecendo.
Pouco importa se o dia está bonito ou não.
Em um prazo certo, nem antes nem depois,
o destino se cumpre.
Benevolente ou algoz.
Tudo depende do que você faz.
Ou não faz.
O fogo devorador faz da paixão uma sina.
Faz da vida um bordão sem rima.
De onde vem os dias ferozes, descansam, abraçadas,
as horas marcadas.
Abrindo os pensamentos para tentações que desnorteiam
as resistências mansas.
Em procissões de euforia e fadiga, profanos desejos
povoam a rapsódia do poder e do dinheiro.
Em certos momentos, tudo parece simples e tranquilo.
Mas logo a fuga do tempo rompe o fulgor fugaz
das incompatibilidades.
Desfazendo os sonhos perfeitos.
Fechando os portões do Paraíso.
Onde foi que eu errei, é a pergunta recorrente
que nem é tão difícil responder.
Ora, merdas acontecem, mas não por acaso.
Meninas que engravidam de bobeira é o que mais há.
Não foi bom, não gozou ? Que arque com as consequências.
Não quis dar uma de esperto, fazendo o que não deve ?
Perdeu, mané.
A vida é mais simples do que se pensa.
Basta não fazer merda.
Nenhum comentário:
Postar um comentário