domingo, 31 de março de 2024



                      juvenilidades anacrônicas





Minha grande luta é ter consciência de mim mesmo.

Para não esquecer a amplidão que se retrai. 

A vida de blefes e mentiras.

A consciência range e come as próprias entranhas.

É quase impossível ter os pés no chão, enquanto 

a impulsividade sabota a razão.

Vertigens do passado revolvem a solidão premeditada.

Digo adeus mas logo mudo de ideia.

Sou o que sou.

A longa vida de obscuridade obsidia lacunas despreocupados.

É tarde para fugir de mim mesmo.

Fui covarde, mas tive sorte.

Sai ileso do sofrimento que desencaminha e arruína.

Mais padeço de juvenilidades anacrônicas 

do que de consciência pesada.







Nenhum comentário:

Postar um comentário

Postagem em destaque

                                       não acredite                         quando digo                        que te amo Não acredite quand...