horizontes sem horizontes
Lá pelas tantas
vestiremos as roupas siderais ( funérias ?)
para comungar o maior dos enganos.
Não será um adeus, apenas um até breve,
até que os sepulcros marejem carinhosos silêncios.
Todos os passos marcham para horizontes
sem horizontes. Tão próximos
e tão distantes como a falta de amor.
Dia virá em que nada mais importará, além
dos itinerários hipotéticos escondidos nos guarda-roupas,
pendurados nos portais do moderno-ancho-mundo.
De cujas sarjetas imundas postulamos a vida eterna.
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