terça-feira, 13 de agosto de 2024


                        horizontes sem horizontes



Lá pelas tantas

vestiremos as roupas siderais ( funérias ?)

para comungar o maior dos enganos.

Não será um adeus, apenas um até breve,

até que os sepulcros marejem carinhosos silêncios.

Todos os passos marcham para horizontes

sem horizontes. Tão próximos

e tão distantes como a falta de amor.

Dia virá em que nada mais importará, além

dos itinerários hipotéticos escondidos nos guarda-roupas,

pendurados nos portais do moderno-ancho-mundo.

De cujas sarjetas imundas postulamos a vida eterna.







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