domingo, 8 de dezembro de 2024



                 as velhas coisas novas


Sob a fuligem das coisas afetuosas,

a desordem sem esperança

despreza os prazos.

Alude ao pensar ambíguo 

o sub-reptício jogo diluído dos genes.

Assim se resolvem os infinitos esquemas

das velhas coisas novas.

Esquecidas e renascidas.

Desvendando injustiças e fomes.

Purgando o sêmen dos equívocos,

enquanto a própria vida deixa-se consumir,

à procura do fim.


 

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