o coração do mundo
Um dia como qualquer outro
nunca é como outro qualquer.
Pode ser de sol ou de chuva.
Pode ser quente ou de brisa.
Pode ser de nada ou de tudo.
Em que as horas podem passar
vagarosamente
ou voando.
Como quando estou com você.
E tudo mais deixa de existir.
Nas horas sequestradas do cotidiano insosso.
Em te busco na demora e na espessura das coisas.
Um dia como qualquer outro
nunca é como outro qualquer
Em dias iluminados de nada.
Ou de tudo.
Na poeira dos ciclos, a espera se gasta por dentro.
O novo e o velho investem contra os alicerces.
Tudo de desgasta ou se esgota.
As coisas se renovam e desbotam.
Ao cabo do azul de aço,
o coração do mundo jaz em pedaços.
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