inventário
Há coisas que nunca se esquece,
nunca passam.
Coisas boas e ruins.
Somos o que somos em função delas.
Dos guardados.
Do que passamos, do que fizemos
o quê disso resultou.
A soma de tudo, mais do que passado,
sempre presente, como um inventário onipresente
e onisciente, velando os dias, de haustos e claustros.
Esperando que os restos de desesperança rompam
o zelo dos pactos.
Para sobreviver as coisas boas e ruins
que nos cegam.
Nenhum comentário:
Postar um comentário