domingo, 18 de maio de 2025



                               inventário



Há coisas que nunca se esquece, 

nunca passam.

Coisas boas e ruins.

Somos o que somos em função delas.

Dos guardados. 

Do que passamos, do que fizemos

o quê disso resultou.

A soma de tudo, mais do que passado,

sempre presente, como um inventário onipresente

e onisciente, velando os dias, de haustos e claustros. 

Esperando que os restos de desesperança rompam

o zelo dos pactos.

Para sobreviver as coisas boas e ruins

que nos cegam.








Nenhum comentário:

Postar um comentário

Postagem em destaque

                                   sem deixar saudades No fim, quase nunca sobra nada. E o que sobra, pouco representa. Não consola, não ap...