sapatos amaciados
É bom ouvir os segredos do silêncio.
Reflito calado, à beira de mim mesmo.
Renascendo no imaginado.
Porque, no fundo, o que eu quero é o que já tive.
Os sapatos amaciados, a partilha da utopia
de ser feliz.
Para dar sentido as coisas que virão.
Já fui bendito.
Já fui maldito.
Já fui amado.
Já fui execrado.
Agora sou meu próprio showman.
Novos fracassos me atraem.
Me vingo do que me fere sem o ônus da prova.
Entro e saio de cena sem mágoas nem penas.
Vivo a vida sem precisar de bode expiatório.
Celebrar é obrigatório.
Meu coração é meu santuário.
Aberto a todas possibilidades.
Grávido de felicidades.
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