desiderato
A espera pelo que não virá é longa.
Mas meu coração não se cansa
nem se dá por vencido.
Às vezes ridículo e ingênuo, colecionando
tropeços.
Mas sem nunca deixar de ser
grande e generoso.
Nele cabe de tudo.
Amor, sofrimento, melancolia.
Cabe música e poesia.
Cabe o mundo todo.
Paciente, não se importa de esperar.
Elabora circunstâncias, quimeras.
Consolando e sendo consolado.
Corajoso e imprudente.
Sempre aberto a novas paixões.
Iluminado pela beleza da solidão.
Vivendo de sonhos e fantasias.
A espera pelo que não virá.
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