sem deixar saudades
No fim, quase nunca sobra nada.
E o que sobra, pouco representa.
Não consola, não apaga a mágoa.
Mesmo as melhores coisas se perdem
em meio aos escombros de uma relação
que finda.
Desgastada, exaurida, mutilada.
Quando já não há como estancar a ferida.
Eu tentei.
Você tentou.
Não deu.
No fim, as diferenças falaram mais alto.
Cada qual com suas razões e teimosias.
Não cedendo o suficiente.
Entre brigas e silêncios, algo se quebrou.
Quase nada sobrou.
E quando não há mais comedimento e respeito,
o amor não sobrevive.
Sem fazer falta.
Sem deixar saudade.
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