quarta-feira, 13 de março de 2019
segunda-feira, 11 de março de 2019
BALELAS
Dizem que para tudo há um propósito,
mesmo aquilo que parece não ter propósito.
Ou seja, quase tudo...
Dizem que Deus sabe o que faz,
que escreve certo por linhas tortas.
Resta saber em que idioma.
Dizem que é preciso ter fé,
que quem espera sempre alcança.
O problema é que esperar, cansa.
Dizem que o amor tudo supera,
que quem ama, perdoa.
Outra balela. Há coisas que o amor não supera.
Há coisas que o amor não releva.
louco, quase vilão
Já não tenho,
em meu permanente desassossego,
a ilusão de poder mudar.
Encontrar alguém que me faça ser diferente.
Uma pessoa melhor, digamos assim.
Não por falta de boa vontade,
muito menos de auto-crítica.
Sei bem como sou, até onde posso ir.
Já fiz de tudo para mudar,
domar o temperamento, controlar os impulsos,
mas sempre dou com os burros n'água.
Estou sempre a quebrar a cara, deixando a desejar.
A dar razão àquela que um dia, disse-me ser esta
em meu permanente desassossego,
a ilusão de poder mudar.
Encontrar alguém que me faça ser diferente.
Uma pessoa melhor, digamos assim.
Não por falta de boa vontade,
muito menos de auto-crítica.
Sei bem como sou, até onde posso ir.
Já fiz de tudo para mudar,
domar o temperamento, controlar os impulsos,
mas sempre dou com os burros n'água.
Estou sempre a quebrar a cara, deixando a desejar.
A dar razão àquela que um dia, disse-me ser esta
a minha essência.
Um caso perdido, portanto.
Talvez sim, talvez não.
Nem eu sei direito o que sou.
Desaprendido de mim, o coração é só o que me resta.
Louco, quase sempre vilão,
esquece da razão,
explode em emoção.
Amar, me doar, eis, pois, minha repartida essência.
Uma parte sadia, que me salva e redime.
Outra parte doente, que me condena à solidão.
A amargar a agonia de uma vida vazia,
Um caso perdido, portanto.
Talvez sim, talvez não.
Nem eu sei direito o que sou.
Desaprendido de mim, o coração é só o que me resta.
Louco, quase sempre vilão,
esquece da razão,
explode em emoção.
Amar, me doar, eis, pois, minha repartida essência.
Uma parte sadia, que me salva e redime.
Outra parte doente, que me condena à solidão.
A amargar a agonia de uma vida vazia,
sem direito à perdão.
domingo, 10 de março de 2019
com o amor não se brinca
Amava e não sabia
o quanto amava.
Não fazia ideia
de quanto amor lhe tinha.
Amava e não via
que o amor não se judia.
Que com o amor não se brinca,
muito menos se negligencia.
Pois assim como vem,
envolvente, arrebatador,
assim o amor também se vai,
quando não se dá o devido valor.
E assim perdi o que nem eu sabia
o quão importante era.
Perdi o chão, a motivação.
Só não abro mão da vida por covardia.
Dizem que o tempo cura todas as feridas,
nos redime dos erros e pecados.
Oxalá ! Ambos merecemos outra chance.
No sofrimento e no perdão purificados.
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