Ah, sim,
o cara é bom no que faz.
Mais um zé ninguém que de repente
vira celebridade,
enche o cu de ganhar dinheiro.
Viva o funkeiros, youtubers,
influencers.
Para a cultura do lixo,
público nunca faltará.
Parar de escrever.
Por mais que eu queira,
não consigo.
Não enquanto não encontrar a linguagem em estado de pureza selvagem,como nos versos de Octávio Paz;ou falar o infalável como Goethe;dispor as melhores palavras na melhor ordem, a la Coleridge;
ou simplesmente, fingir que sinto a dor que deverasmente sinto,tipo Fernando Pessoa.
Se bem que isso eu já faço.
Então, me aguentem.
A gente tem um vício estranho em transformar sofrimento em mérito. Acreditamos que o amor verdadeiro precisa ser uma batalha épica, uma co...