silogismos
O que importa não é o que importa.
O que pensamos que importa nos induz a erros.
Nessa louca aventura sem sentido que é
a vida,
quase sempre somos os reais causadores
das atribulações que nos fustigam.
Eis, pois, a pergunta que deveríamos fazer sempre :
qual nossa responsabilidade sobre os problemas
e preocupações que nos afligem?
Assumi-los é uma parte da cura.
A outras, é livrar-se do jugo de culpas e aflições
pertinentes a questões
que fogem a nosso alcance resolver.
Causa do desassossego permanente, da ansiedade,
do fantasma da depressão
que andou rondando minha vida por um bom tempo.
Por assumir culpas e viver me preocupando
com pessoas que não estão nem aí para mim.
Por tudo que me foi caro e inolvidável, seguirei grato.
Mas nada além disso.
Os velhos silogismos carcomidos de tolices,
não me afetam mais.