onde viemos parar ?
Decifra-me ou te devoro.
Deveria ser o lema de escrevinhadores metidos à poeta.
Tremem nas bases os infames sacrilégios à flor
mais inculta do que bela, após virar saco de pancada
no pantagruélico palco das redes sociais.
Da largata à barbuleta,
digo, da lagarta à borboleta, a realidade frondosa de teclas
monitores e-mails, imigra do Lácio,
deportando os devaneios e circunlóquios ( do lirismo
comedido ? ) ao pé das garatujas virais.
Dos pináculos da Grécia antiga ao porrete no lombo
da gnoseologia, onde viemos parar ?
Para isso foram expulsos da Hélades os lafranhudos titãs
precursores do Grande Vate ?
Ora, direis, para quê ?
Embasbaquem-se os prelos virtuais ante
a prescrição do venerando vernáculo.